Piracicaba, 13 – Diferentemente das outras culturas abordadas na edição de abril da revista Hortifruti Brasil, o cultivo dos minitomates exige investimento inicial elevado (em semente e em estufas) e pacote com alto nível tecnológico. É necessária a construção de estufas, irrigação por gotejamento e mão de obra qualificada para realizar os tratos culturais. Contudo, seu maior valor agregado é capaz de cobrir as despesas dos produtores ao longo do ciclo – sendo, ainda, boa opção de diversificação na tomaticultura.
Tem como atrativos a conveniência, o apelo para uso culinário e a sua funcionalidade – são ricos em licopeno, substância antioxidante muito eficaz no combate aos radicais livres. E são por estes e outros motivos que a hortaliça está entre os seis hortifrútis super-heróis na edição de abril/20.
Os principais desafios na produção dos minitomates estão relacionados à sua implantação. A produção em campo aberto não é viável à cultura, devido à sensibilidade do produto, principalmente em relação a pragas e doenças. Por isso, é necessária a instalação de cultivo protegido, que exige alto investimento – fator que se eleva em regiões muito quentes, em que as estufas devem ter pé direito mais alto e sistemas de refrigeração.
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Fonte: hfbrasil.org.br