Piracicaba, 14 – Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) constatou que as mortes relacionadas ao consumo de alimentos ultraprocessados chegam a 57 mil por ano no Brasil, o equivalente a cerca de 10% dos óbitos de pessoas entre 30 e 69 anos registrados em 2019.
Entre as mortes relacionadas à má alimentação, destacam-se as que são consequências de infarto e AVC (acidente vascular cerebral), pois estão diretamente ligadas a problemas como hipertensão. Diabetes, obesidade e doença renal crônica também são consideradas.
É visível que houve um aumento no consumo de ultraprocessados nas últimas décadas, representando cerca de 24% das calorias consumidas pelos brasileiros. Para agravar a situação, além da maior disponibilidade deste tipo de alimentos, o preço deles está caindo, enquanto o de alimentos in natura e minimamente processados está aumentando. Neste cenário, especialistas destacam a importância de políticas públicas que tornem os alimentos saudáveis mais acessíveis à população – lembrando que as frutas e hortaliças são as principais representantes deste grupo de alimentos!
Fonte: Estadão