Piracicaba, 03 – O Especial Citros de 2019, da revista Hortifruti Brasil, propõe projetos alternativos às tradicionais planilhas de custo de produção de pomares voltados à indústria, que foram desenvolvidas nas edições anteriores. O objetivo é fomentar a discussão de outras opções de investimento na citricultura paulista.
Um empreendimento da fruta voltado à indústria demanda investimento de alta tecnologia na formação e na condução dos pomares e elevada escala de produção das propriedades. Além disso, esse pacote tecnológico aumenta os gastos com maquinário e mão de obra, já que exige maiores turnos de trabalho, para conseguir cumprir o extenso calendário de pulverizações, especialmente para controlar o vetor de HLB (greening). Todo esse manejo mais intensivo é o que tem garantido ganhos elevados de produtividade e viabilizado muitos projetos no setor citrícola.
Essa "receita" de alta tecnologia voltada para a indústria, contudo, tem um custo de formação/manutenção muito alto, o que talvez não permita ao produtor renovar 100% da sua propriedade com laranja, dependendo das suas restrições orçamentárias. Nesse sentido, algumas propriedades estão optando por investir em uma parcela menor com a renovação de laranja, priorizando a implementação de alta tecnologia. Já para as demais parcelas da propriedade, o citricultor tem procurado por grãos e pelo plantio/arrendamento de cana-de-açúcar.
Outro projeto é o citricultor que busca uma menor dependência da indústria de suco e/ou uma maior rentabilidade por área e, com isso, investe num pomar de laranja de mesa.
Os orçamentos de ambos os projetos estão entre as páginas 12 e 18 da edição de maio da Hortifruti Brasil. Para conferir o conteúdo completo, clique aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br