Piracicaba, 20 – Muitas propriedades citrícolas no estado de São Paulo, especialmente as de regiões mais tradicionais, têm buscado um modelo de negócio mais diversificado. E essa mudança na estrutura da fazenda tem sido estimulada pela restrição orçamentária em investir e manter os pomares citrícolas.
Atualmente, é mais comum observar propriedades citrícolas de menor escala com outras atividades, especialmente envolvendo frutas, e as de maior escala, com cana-de-açúcar e grãos. Essa mudança no perfil está atrelada à crise na citricultura entre as safras 2012/13 e 2014/15, quando a rentabilidade da cultura se reduziu com força, ao mesmo tempo que o nível tecnológico nos pomares precisou ser ampliado, principalmente pelo aumento da incidência do HLB (greening).
Assim, quando produtores se encontram numa situação de restrição orçamentária, muitos têm preferido ampliar a tecnologia nos pomares citrícolas em uma área menor ao invés de expandir e/ou renovar a área com 100% de laranja para a indústria. As estatísticas da citricultura paulista comprovam essa tendência – atualmente, o setor já opera numa área total menor, mas com um nível de tecnologia (produtividade, adensamento e irrigação) muito maior.
Neste contexto, a Hortifruti Brasil montou um projeto, tendo como base uma propriedade de 363 hectares com laranja, soja e cana-de-açúcar, chamada de "Projeto Multinegócios". Este modelo representa hoje um perfil muito comum das fazendas citrícolas que estão diversificando suas atividades com culturas anuais, já que o arrendamento de cana é o mais tradicional, mas o plantio de grãos também tem ganhado espaço.
Entenda como o projeto funciona, acessando o conteúdo completo na edição de maio da revista Hortifruti Brasil, clicando aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br