Piracicaba, 16 – A missão das Centrais de Abastecimento do Brasil é "receber, consolidar, classificar, selecionar, armazenar e comercializar alimentos perecíveis frescos, garantindo o escoamento da produção e o abastecimento da população, com qualidade e em um ambiente de comércio justo, tendo como princípio a sustentabilidade das ações", segundo o Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento), em trabalho de 2012 ("Plano de Modernização das Centrais de Abastecimento"). No entanto, será que as Ceasas espalhadas pelo Brasil estão cumprindo essa missão?
Agentes de mercado e técnicos de Ceasas consultados pela Hortifruti Brasil indicam que não – mas estes ressaltam a importância das Centrais na distribuição das frutas e hortaliças no País. É perceptível que as Centrais de Abastecimento têm capacidade limitada, sendo as maiores dificuldades a infraestrutura ultrapassada e a regulação e fiscalização ineficientes. Muitos dos problemas encontrados nas Centrais nacionais são reflexo das faltas de investimentos e de uma política nacional coordenada.
Os atacados representam um elo importante entre a produção e o varejo de pequena e média escalas. Mesmo que uma parte da produção não passe fisicamente pelas Centrais, parcela significativa da comercialização é realizada pelos permissionários. Além disso, trata-se da principal referência de mercado em termos de preços no atacado.
Ou seja, apesar de todas as limitações físicas, regulatórias e administrativas, as quais permissionários enfrentam atualmente, é grande a importância das Centrais dentro do setor de frutas e hortaliças. Para entender melhor o funcionamento e os principais desafios em prol da modernização enfrentados pelas Centrais de abastecimento, a Hortifruti Brasil entrevistou agentes de mercado e técnicos das Ceasas a respeito desse tema.
Para saber os resultados, confira o conteúdo completo na edição de agosto da revista Hortifruti Brasil, clicando aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br