Piracicaba, 16 – A diferença expressiva entre o preço que o horticultor vende seus produtos e o que está exposto na gôndola do supermercado é algo que incomoda o produtor brasileiro de frutas e hortaliças. Assim, é quase uma convenção que os HF’s são caros ao consumidor e a remuneração ao produtor é baixa. Mas isso é mito ou verdade?
É mais um mito, pois muitos interpretam que as altas margens de comercialização representam bons lucros ao varejo. Portanto, é importante não confundir margem com lucro. As margens de comercialização incluem, além do lucro/prejuízo, os custos de comercialização envolvidos na cadeia de frutas e hortaliças frescas.
Assim, grandes margens de comercialização podem não ser um indicativo de bons lucros. Elas podem, inclusive, representar uma série de custos e de ineficiência, que fazem o produtor receber menos do que o custo do produto – e o consumidor acaba pagando mais do que ele vale, de fato.
Esse e outros quatro fatos a respeito da comercialização de hortifrútis foram "desvendados" na matéria de capa da revista Hortifruti Brasil, edição de agosto/17. A proposta da reportagem, portanto, é expor, por meio da teoria de comercialização, a dinâmica de compra e venda do segmento hortifrutícola nas duas pontas opostas da cadeia, produtor e varejo, e os principais custos dessa relação.
Para isso, a diferença entre o preço no varejo e ao produtor (margem total) foi analisada, que é um dos fatores que afetam a margem total da cadeia de comercialização das frutas e hortaliças.
A edição completa você encontra no site da HF Brasil, clicando aqui.
O QUE VOCÊ SABE SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO DOS HF'S?
Teste seus conhecimentos com a enquete abaixo, que destaca cinco questões muito comuns sobre a comercialização de hortifrútis. As respostas (mitos ou verdades), serão publicadas no site da HF Brasil neste mês de agosto. Fique de olho!