Piracicaba, 1° – Apesar de a maior parte dos hortifruticultores consultados pela Hortifruti Brasil ter declarado que não houve problemas significativos em termos de captação de crédito, devido à pandemia, as incertezas no início da quarentena no Brasil acabaram refletindo nos investimentos em culturas temporárias. Estes dados fazem parte da pesquisa realizada pela equipe Hortifruti/Cepea, com 195 leitores, no período de 10 a 25 de agosto, e divulgada na edição de setembro.
Mesmo em um cenário de recessão, durante o segundo trimestre de 2020, auge da pandemia no Brasil, o setor de HF conseguiu manter o escoamento da sua produção e, em muitos casos, se beneficiar das mudanças de hábito de consumo da população (apelo saudável e mais preparação das refeições no lar). Em termos de investimento em área, os HFs mais afetados pela pandemia foram, por enquanto, os plantios de inverno das culturas temporárias (hortaliças). Boa parte do plantio coincidiu com o período inicial da quarentena, quando muitos hortifrútis apresentaram forte desvalorização.
Daqui para a frente, a expectativa é de manutenção dos investimentos na safra de verão 2020/21 das hortaliças. Somando a estimativa de todas as áreas cultivadas dos produtos e regiões-alvo analisadas pela Hortifruti Brasil, produtores mantêm seus investimentos em 2020 frente a 2019, mesmo com todas as diversidades econômicas e incertezas trazidas pela pandemia.
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Fonte: hfbrasil.org.br