Piracicaba, 27 – Muitas propriedades citrícolas no estado de São Paulo, especialmente as de regiões mais tradicionais, têm buscado um modelo de negócio mais diversificado. Neste contexto, a edição de maio da revista Hortifruti Brasil montou um projeto, tendo como base uma propriedade de 363 hectares com laranja, soja e cana-de-açúcar, chamada de "Projeto Multinegócios".
Este modelo representa hoje um perfil muito comum das fazendas citrícolas que estão diversificando suas atividades com culturas anuais – já que o arrendamento de cana é o mais tradicional, mas o plantio de grãos também tem ganhado espaço. Mas, quais fatores têm incentivado os produtores a partir para o multinegócio na atividade citrícola? Confira:
– O investimento da laranja é alto e talvez não permita a renovação de 100% da área no nível tecnológico exigido atualmente.
– No caso de restrição orçamentária para renovar por completo o pomar, uma opção é diversificar com culturas anuais, que têm um gasto menor com mão de obra e um custo fixo inferior.
– A imobilização de capital no multinegócio é menor do que numa área com 100% de laranja. Com isso, o risco financeiro é inferior, ainda mais tendo em vista que uma propriedade apenas com laranja tem alto custo fixo e retorno de investimento somente em longo prazo.
– A colheita é mecanizada, o que reduz os gastos com mão de obra.
– Os instrumentos de comercialização são mais sofisticados, como mercados futuros, venda antecipada e troca de insumos por grãos.
Apesar das vantagens desta modalidade, nem tudo é tão simples assim. Entenda o motivo, conferindo o conteúdo completo da revista Hortifruti Brasil, clicando aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br