Piracicaba, 30 – A Hortifruti Brasil questionou Emílio Fávero, proprietário da Alfa Citrus e engajado nas práticas de ESG, sobre qual é a recomendação aos produtores e agentes da cadeia que estão no início deste processo de implementação. “Pensamos muito no custo que a iniciativa pode trazer, e realmente o dinheiro é importante para a saúde financeira do negócio. Porém, acredito que uma coisa leva a outra: essas iniciativas transformam o ecossistema em que a empresa está inserida, potencializando a fertilidade do solo, a motivação dos trabalhadores e impactando na sociedade. O coletivo é assistido, e a empresa tem muito a ganhar com isso, especialmente em retornos a longo prazo”.
Os desafios são muitos, mas, sem dúvida, a saúde do negócio da cadeia de frutas e hortaliças depende da saúde do planeta, da sociedade e da economia. Os exemplos citados na área de HF estão quebrando o paradigma de que a prosperidade da empresa não está vinculada a práticas sustentáveis.
Muitas práticas ampliam a eficiência do negócio, como o uso de energias alternativas (a fotovoltaica) nas propriedades. O uso mais eficiente dos recursos hídricos é um grande investimento no longo prazo para a manutenção da agricultura irrigada. Um ambiente interno com maior equidade e transparência também melhora a produtividade dos funcionários. Muitas práticas não podem ser simplificadas como um custo ou uma adequação da legislação. Uso de compostos orgânicos, reuso de materiais vegetais e inseticidas biológicos contribuem com o meio ambiente, diminuem a pressão de pragas e resultam em melhor fertilidade. O caminho inicial é: encontrar alternativas sustentáveis que melhore o seu negócio e coibir práticas que possam denigrir a reputação da empresa. E lembre-se: a prática da sustentabilidade traz evolução à empresa!
Saiba mais sobre o assunto lendo a matéria de capa da edição de agosto da Revista Hortifruti Brasil.
Fonte: hfbrasil.org.br