Piracicaba, 21 – A competitividade deve ser compreendida como a capacidade de um país em fornecer um produto com mais vantagens do que os demais ofertantes – pela maior qualidade e/ou preço mais atrativo. Essa vantagem dá ao país, portanto, uma parcela maior de mercado.
Mas, quais os principais fatores que podem influenciar na competitividade?
• ECONOMIA: taxas de câmbio (R$/US$) e crescimento econômico (PIB) dos principais compradores são as principais variáveis. Há uma correlação direta entre a evolução das exportações e a taxa de câmbio, já que a fruta nacional fica mais barata quanto mais valorizada é a moeda norte-americana. Outro fator que contribui ou inibe os embarques é o crescimento/desaquecimento econômico dos compradores.
• RECURSOS E INFRAESTRUTURA: o Brasil tem muitas vantagens na questão de recursos naturais, mas tem precária infraestrutura (especialmente logística) e baixa produtividade na mão de obra, fatores que prejudicam a competitividade das frutas brasileiras.
• CONDIÇÕES GOVERNAMENTAIS: iniciativas do governo podem favorecer as exportações de um país, especialmente quando há políticas de proteção, de promoção e de subsídios. Além disso, o governo pode dar suporte por meio de formação técnica, de estímulos à pesquisa e ao desenvolvimento e de infraestrutura (especialmente de escoamento do produto, com rodovias e portos).
• GESTÃO: práticas administrativas eficientes e flexíveis ao mercado resultam em diferenciação e em inovação. E essas particularidades dos produtos de cada empresa, por sua vez, podem favorecer a competitividade individual do exportador dentre os demais agentes do mesmo setor.
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Fonte: hfbrasil.org.br