Piracicaba, 28 – Na edição de maio, a revista Hortifruti Brasil apresenta um modelo de produção bastante comum nas fazendas citrícolas atualmente, o "Projeto Multinegócios". Isso porque muitas propriedades no estado de São Paulo, especialmente as de regiões mais tradicionais, têm buscado um modelo de negócio mais diversificado... E uma das alternativas de diversificação é a citricultura de mesa.
Neste caso, a escolha (muitas vezes) não é feita por restrição orçamentária – já que os custos de formação/ manutenção dos pomares são maiores, principalmente quando se opta por uma fruta de alta qualidade, que exige investimentos em irrigação. Mas, sim, pelo fato de a rentabilidade poder ser maior em uma área menor e por minimizar a dependência de um negócio somente voltado à indústria. Confira, abaixo, alguns critérios relacionados à produção da fruta voltada para o mercado de mesa:
- Há uma maior exigência por qualidade da fruta, principalmente quanto ao diâmetro e aparência externa. Assim, o rigor em termos de formação e, em especial, nos tratamentos da fruta é maior, o que impacta nos custos de produção.
- O calendário de comercialização é, no geral, mais extenso do que o da indústria. No entanto, o escoamento da fruta para indústria apresenta um fluxo mais constante, enquanto para mesa oscila muito, em função da demanda doméstica.
- No geral, é muito difícil comercializar 100% da produção para o mercado de mesa. Uma parcela, principalmente por conta da menor qualidade, é destinada às fábricas.
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Fonte: hfbrasil.org.br