Piracicaba, 22 – Não é novidade que, há alguns anos, a recessão econômica modificou os hábitos de compra dos consumidores dos Estados Unidos, principalmente os de baixa renda. Segundo um relatório recente, "The Business of Thrift: Understanding Low-Income and Value-Oriented Consumers", do Hartman Group, esse perfil, hoje, corresponde a 56% dos lares norte-americanos.
Mas, se para a população de média e alta renda economizar e comprar apenas o essencial é uma escolha, para mais da metade da população dos EUA é uma necessidade. Justamente por isso, segundo pesquisas, estes consumidores são os que menos aproveitam benefícios como cupons e cartão fidelidade.
Além disso, seguem um padrão de compras mais previsível, inclusive em relação ao dia. Dentre os de média e alta renda, apenas 30% dos consumidores realizam suas compras após o pagamento, enquanto, dentre os de baixa renda, esse número sobe para 63% – o que demonstra a correlação entre os ciclos de "dia de pagamento" e de compras.
Ainda, o mais importante a se destacar é que os consumidores de baixa renda são os mais sensíveis às variações de preços e, também, mais avessos ao risco. Isso, somado à tendência de sempre frequentarem a mesma loja (uma vez encontrada a melhor combinação de preços e conveniência), acaba justificando o porquê de esse consumidor ser leal ao varejo/supermercado e não às marcas, optando pelas mais baratas.
Fonte: smartbrief.com