Piracicaba, 05 – Mesmo que a cenoura do Cerrado Mineiro seja uma cultura cujas principais atividades são mecanizadas dentro do grupo de hortaliças, a participação do CARP (Custo Anual de Recuperação do Patrimônio) representa uma parcela pequena dos Custos Totais de Produção – de apenas 1,7% na temporada de inverno e de 2,2% na de verão. Esta foi a conclusão dos estudos com levantamento de custos de produção de um perfil modal da região, que indicou que, mesmo possuindo um parque de máquinas e benfeitorias com significativo valor financeiro, o rateio pela área de cultivo acaba diluindo este custo.
O estudo foi elaborado pela equipe HF Brasil, em parceria com a CNA (Confederação Nacional da Agricultura), que se reuniu com produtores e técnicos do Cerrado Mineiro para apurar os custos de produção na região – com base nas safras de inverno de 2015 e de verão de 2015/16.
Nesta região, a produção de cenoura ocorre o ano todo, sendo metade com colheita referente às raízes da safra de verão, que tem início entre dezembro e janeiro, seguindo até junho e julho do ano seguinte, e a outra com colheita referente à safra de inverno, que começa entre junho e julho de um ano, seguindo até dezembro e janeiro do período seguinte. Há, portanto, uma sobreposição do início e do final das duas safras.
O resultado completo pode ser verificado na edição de junho da Revista Hortifruti Brasil, o Especial Hortaliças, que avaliou os custos de produção de tomate, alface e cenoura. Confira: https://www.hfbrasil.org.br/br/revista.aspx
Fonte: hfbrasil.org.br