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Citros
Março 9, 2017
HORTIFRUTI/CEPEA: Ranking da Hortifruti Brasil
Confira as seis maiores variações nos preços dos hortifrútis em fevereiro/17

Por Caroline Ribeiro
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HORTIFRUTI/CEPEA: Ranking da Hortifruti Brasil Ver fotos

Piracicaba, 09 – Quer saber quais hortifrútis tiveram as maiores altas e as maiores desvalorizações em fevereiro frente a janeiro/17? Confira nosso ranking de fevereiro, que contabilizou os resultados entre os 13 produtos acompanhados pelo Hortifruti/Cepea. Os valores se referem tanto à comercialização no atacado paulistano (Ceagesp), quanto nas regiões produtoras.

ALTAS

1° ALFACE: Novamente entre as maiores cotações do mês, a alface crespa ficou em primeiro lugar em fevereiro/17. Isso porque a oferta da hortaliça, nas roças, foi impactada pelas chuvas (desde o fim de janeiro) e pelas altas temperaturas, que acarretaram em problemas fitossanitários e prejudicaram o desenvolvimento, a qualidade e até novos plantios – em algumas lavouras de SP, os descartes chegaram a 60%. A oferta se normalizou no fim daquele mês e a expectativa é que os preços caiam em março, devido ao maior volume disponível.

2° CENOURA: Também presente no ranking pelo segundo mês consecutivo, a cenoura teve a oferta impactada por problemas climáticos e/ou fitossanitários, fatores que impulsionaram as cotações da raiz. Em São Gotardo (MG), por exemplo, problemas com bifurcação levaram ao descarte de até 40% de algumas áreas colhidas. Em março, agentes do setor apostam em cotações ainda acima dos custos de produção e oferta controlada.

3° MANGA: Mesmo em posição inferior ao último ranking, a manga tommy ficou novamente entre os três produtos mais valorizados no mês. A oferta da variedade, ainda reduzida, continuou restrita à região do Vale do São Francisco, o que refletiu nos bons preços. Para março, a expectativa é de cotações ainda firmes, pois mesmo que a colheita se inicie em algumas regiões, o volume deve ser moderado.

 

QUEDAS

1° BANANA: Maior queda do mês, a banana nanica teve sua produção favorecida pelos bons índices de chuvas e pelas altas temperaturas nas regiões produtoras durante o primeiro bimestre. Para a segunda quinzena de março, a expectativa é de leve aumento da oferta no Vale do Ribeira (SP), Norte de Minas Gerais e Bom Jesus da Lapa (BA). Já no Norte de Santa Catarina, a oferta deve começar a se elevar em abril.

2° CEBOLA (SUL): Embora tenham impactado algumas lavouras da região de Santa Catarina, as chuvas de janeiro e fevereiro não causaram grandes problemas para a produção de Ituporanga, uma vez que 90% do volume já havia sido colhido e estocado nos galpões. Assim, a oferta continuou elevada no estado, impedindo a valorização da hortaliça. Para março, a expectativa é de bons volumes para o Sul, já que ainda há disponibilidade de bulbos armazenados.

3° LIMA ÁCIDA TAHITI: A cotação da tahiti se recuperou a partir do fim de fevereiro, quando o maior envio da fruta às processadoras e ao mercado externo limitou o volume em SP. Mesmo assim, não foi suficiente para conter um novo recuo na média do mês. Para março, porém, com a redução do pico de safra, as quedas podem ser limitadas e os preços, um pouco melhores.

No geral, os analistas do Hortifruti/Cepea apostam em oferta controlada para a maioria dos hortifrútis em março, seja por redução da área plantada ou pela produtividade limitada – em muitos casos, devido à falta de chuvas. E você, quais suas apostas para os preços deste mês?

Fonte: hfbrasil.org.br

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