Piracicaba, 07 – As refeições à base de vegetais (plant-based) vieram para ficar! Isso porque, a cada ano, mais e mais pessoas têm alterado seu estilo de vida, se adequando a uma alimentação com menos (ou nenhuma) proteína animal. Conforme estudo do The Good Food Institute (GFI) em parceria com o Ibope, que avaliou a evolução deste mercado no Brasil, bem como as demandas dos consumidores da categoria, metade da população entrevistada afirmou ter reduzido o consumo de proteína animal em 2020 – sendo que 47% destas substituições são feitas exclusivamente por legumes, verduras e grãos.
A pesquisa mostrou, ainda, que 39% dos entrevistados buscaram substituir as refeições de origem animal pelas vegetais ao menos três vezes por semana no período. O resultado é bastante superior ao do levantamento realizado em 2018, quando somente 29% dos respondentes afirmaram ter substituído suas refeições por proteínas alternativas, deixando evidente o crescimento e a importância do flexitarianismo (redução do consumo de produtos de origem animal, mas sem interrupção completa) para esta categoria.
E essa substituição por proteínas alternativas se dá, principalmente, nas refeições preparadas em casa – ato que ganhou força em meio à pandemia –, atrelada à maior preocupação com a saudabilidade. Mas, conforme o levantamento, o consumidor brasileiro quer mais: espera que haja aumento de opções de alimentos à base de vegetais voltadas ao dia a dia e para lanches rápidos, a preços competitivos na categoria e entregando aspectos nutricionais semelhantes ou superiores aos dos produtos convencionais.
Conforme a Specialty Food Association (SFA), dos Estados Unidos, a pandemia colaborou para que muitos intensificassem a alimentação à base de vegetais e, assim, mais marcas já têm ofertado produtos da categoria, buscando se assemelhar à proteína animal em termos de textura, sabor e de cheiro. E, neste cenário, os HFs só têm a ganhar ainda mais espaço!
Fonte: The Good Food Institute e Specialty Food Association