Piracicaba, 30 – O principal destino da batata pré-frita não é o consumidor final, mas as redes de restaurantes e bares (os food services; refeições feitas no local de trabalho, de lazer, em hotéis, hospitais, entre outros, ou ainda as refeições consumidas em residências, mas preparadas em restaurantes, empresas de produtos congelados etc.). São poucos os estabelecimentos que não incluem em seu menu a "batata palito frita".
Segundo a Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação), o faturamento dos food services no País cresceu, em média, 14% ao ano entre 2006 e 2016, muito acima do registrado para o varejo tradicional (11%) e para a economia brasileira. No entanto, a crise econômica desacelerou esse crescimento no ano passado, que ainda assim foi muito positivo: o faturamento foi de 154 bilhões, com elevação de 7,1% em comparação com 2015.
Contudo, a tendência de crescimento de consumo fora do lar deve ser mais robusta em 2018, com as projeções de retomada do crescimento econômico. Para o varejo (supermercados em geral), a perspectiva é de faturamento também positivo nos próximos anos, tanto para a batata congelada como para o segmento de chips. Segundo a Eurmononitor, o segmento do produto congelado nos supermercados deve alcançar R$ 600 milhões em 2021, alta de 16% sobre 2017.
O segmento de snacks (chips) é maior no varejo e já está mais consolidado; mesmo assim, a Euromonitor indica crescimento de 10% em 2021 no faturamento frente a 2017, a R$ 2,2 bilhões. Isso significa que a área de batata para a indústria deve continuar crescendo também nos próximos anos.
Estas e outras informações estão na edição de outubro da revista Hortifruti Brasil. Confira o conteúdo completo, aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br