Piracicaba, 06 – O Ibrahort/CNTM e a Hortifruti Brasil têm um grande desafio para os próximos 12 meses: unir e avaliar um conjunto completo de dados da cultura de tomate, visando fortalecer a base produtiva da hortaliça de mesa no Brasil. O estudo está dividido em três eixos principais: produção, comercialização e consumo.
E, na edição de junho da revista Hortifruti Brasil, pesquisadores se focaram no primeiro eixo, trazendo o perfil do produtor e detalhes da tomaticultura de mesa nacional. O tomate é a principal hortaliça produzida do País e está espalhado em quatro regiões brasileiras (Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), com 50 mil estabelecimentos, dos quais boa parte é de gestão familiar.
E esses empreendedores precisam administrar muitos recursos (físicos e financeiros) e um alto contingente de mão de obra, o que, por sua vez, gera elevado valor na cadeia e torna a tomaticultura um setor de destaque no Brasil. A radiografia da tomaticultura de mesa, apresentada por meio de infografias na edição de junho, tem como principal fonte de dados o Censo Agrícola de 2017 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do Hortifruti/Cepea de 2019.
Ao todo, foram apuradas informações de tomate em 200 municípios, que foram mapeados e agregados em 34 regiões. O segmento de mesa, atualmente, representa em torno de 63% da produção de tomate, distribuída em várias regiões do País.
O plantio das cultivares do grupo indeterminado, sob sistema de tutoramento, é o mais comum e representativo no Sudeste e no Sul. Já o rasteiro para mesa está concentrado no Nordeste e em Goiás. Quanto ao processamento, boa parte da produção está nos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo, próxima das indústrias.
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Fonte: hfbrasil.org.br