Com a baixa quantidade de bulbos nacionais para comercialização, houve maior necessidade de importar cebola. Em janeiro, foram realizadas negociações com a Europa, especialmente com a Holanda e Espanha. A quantidade importada ainda não foi tão alta, assim como ocorreu no segundo semestre do ano passado. Além disso, os bulbos europeus não apresentam qualidade muito satisfatória, pois houve problemas com brotamento. Além disso, as cebolas disponíveis na Europa foram produzidas no segundo semestre do ano anterior, durante o verão europeu, e ficaram armazenadas. Em fevereiro, apenas bulbos holandeses devem ser comercializados no Brasil, segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea. A Argentina, grande fornecedora de cebola para o Brasil, deve iniciar as transações a partir do final de fevereiro, com maior intensidade em março. A expectativa é de que o volume produzido no país vizinho seja maior neste ano frente ao anterior, pois embora não tenha ocorrido aumento de área, o desenvolvimento das lavouras na Argentina, seguia conforme o planejado até o final de janeiro.
Fonte: Hortifruti/Cepea