Piracicaba, 28 - Agosto se encerra com baixo ritmo de comercialização de maçãs nas classificadoras do Sul do País. Isso porque as dificuldades, que já vinham de semanas anteriores, em decorrência dos elevados preços das médio-graúdas, se somaram ao fim de mês (24 a 28/08), reduzindo o volume escoado.
Os maiores problemas seguem para os calibres 135, 150 e 165, devido à maior concentração na oferta frente aos graúdos. Mesmo assim, na média das regiões classificadoras, agentes ainda conseguiram manter as cotações: a gala calibre 165 Cat 1, por exemplo, foi vendida a R$ 80,83/cx de 18 kg.
Destaca-se, por outro lado, que as negociações de frutas mais miúdas (a partir do tamanho 180) foram favorecidas pelos preços mais baixos em relação às demais. Além disso, agentes relataram que os consumidores e, consequentemente, os atacadistas e varejistas, têm procurado por alternativas mais baratas, o que contribui para a comercialização das maçãs miúdas Cat 3 e a granel (220 e 250).
Como já relatado anteriormente pelo Hortifruti/Cepea, as vendas de sacolinhas de 1kg também têm apresentado bom desempenho, fazendo com que algumas classificadoras passassem a embalar as Cat 2 e 3. Para a próxima semana, a expectativa é que o início de mês proporcione um melhor giro na comercialização das maçãs, especialmente para os perfis mais baratos.
Fonte: hfbrasil.org.br