Piracicaba, 09 – No Brasil, a balança comercial de maçã fresca – exportações da fruta menos as importações – está mais negativa do que o normal na parcial do ano (janeiro a outubro), sendo a balança mais negativa registrada pela Secex, que iniciou a coleta em 1997 – em termos nominais. O déficit está em quase US$ 86 milhões (FOB) no período.
O ocorrido se deve, segundo agentes consultados pelo Hortifruti/Cepea, ao baixo crescimento das exportações, que foi mais que superado pela elevadíssima importação. A compra de maçãs estrangeiras aumentou devido ao atraso da colheita da safra 2022/23 no começo do ano e ao interesse do mercado por frutas mais graúdas. Nos últimos meses do ano, as importações devem decolar, já que há maior interesse por frutas importadas e os estoques nacionais estarão basicamente encerrados.
Fonte: hfbrasil.org.br e Secex