Piracicaba, 16 – A balança comercial brasileira de maçãs frescas de 2023 finalizou mais negativa do que o normal, ou seja, as importações foram bastante superiores às exportações. Isso ocorreu por conta do estoque nacional controlado – mesmo com o aumento da colheita –, que não foi suficiente para a demanda brasileira. Outro fator contribuinte foi a continuidade do baixo calibre das frutas – houve aumento frente a safra passada, mas pouco significativo –, levando à necessidade de importar maçãs de tamanho médio-grande.
Segundo dados da Secex, o ganho com as exportações foi de US$ 30,43 milhões (FOB), enquanto os gastos com as importações foram de US$ 165,05 milhões, havendo um déficit de US$ 134,62 milhões. Para este ano, espera-se que o clima siga afetando a oferta brasileira de maçã, o que pode restringir as exportações e favorecer as importações.
Fonte: hfbrasil.org.br e Secex