Piracicaba, 14 – As vendas de maçãs frescas para o mercado internacional já começaram a se reduzir no mês de maio, de acordo com a Secex (Secretaria de Comércio Exterior). O total das exportações foi de cerca de 12 mil toneladas, volume 31% e 12% inferior ao registrado em abril e a maio de 2017, respectivamente. A redução das vendas nesse período do ano é usual, visto que a colheita da safra foi finalizada e as frutas foram direcionadas às câmaras de armazenamento. Além disso, a paralisação dos caminhoneiros, ocorrida no final de maio, prejudicou carregamentos e escoamento de contêineres, podendo ter afetado o número de vendas.
Em relação às importações em maio, estas foram semelhantes ao mês de abril – o volume comprado foi de 5,3 mil toneladas, volume apenas 3% menor que o do mês anterior (Secex). No entanto, verifica-se que, em comparação com o mesmo período de 2017 – quando o País importou cerca de 3,8 mil toneladas –, as importações foram 36% maiores. No mês passado, os principais países fornecedores de maçãs ao Brasil foram Chile e Argentina.
Quanto aos valores movimentados pelo comércio internacional de maçãs em maio, foram de US$ 8,9 milhões para exportação e os gastos com as importações somaram US$ 4,8 milhões. Dessa maneira, a balança comercial de maçã, no mês passado, se encerrou em US$ 4 milhões positivos. Na parcial do ano (janeiro a maio), a balança comercial ainda está US$ 15 milhões positivos. Vale ressaltar que até maio do ano passado, a balança comercial já estava em US$ 4 milhões negativos.
Fonte: hfbrasil.org.br e Secex