Piracicaba, 31 - Em São Joaquim (SC), produtores encerraram a colheita da maçã fuji neste mês – essa é a última região a realizar as atividades de campo. Houve dificuldades durante a colheita, já que, segundo dados do Climatempo, as chuvas em maio ultrapassaram a normal climatológica para o mês em 285%, acumulando 265 mm. Assim, a maior umidade ocasionou, além de alguns atrasos na colheita, o surgimento dos primeiros problemas com podridões.
Como resultado, agentes do setor esperam que esse cenário reflita em cotações pressionadas no início de junho, principalmente para as frutas miúdas de categoria 3 da fuji. Isso porque essas maçãs precisam ser comercializadas rapidamente ou destinadas à indústria. De modo geral, o mês de maio foi marcado por um mercado estagnado e pouco atrativo para maçãs (exceto para a gala categoria 1). A fuji miúda de categoria 3, por exemplo, fechou com preço médio de R$ 30,66/cx de 18 kg, recuo de 7% frente ao mês passado. Para a semana que vem, classificadores seguem cautelosos e apreensivos quanto ao comportamento do mercado.
Fonte: hfbrasil.org.br