Piracicaba, 03 – Em janeiro, a maçã eva alcançou níveis elevados de preços na Ceagesp. Isso porque a variedade, que vem sendo colhida desde dezembro nas regiões produtoras do Sul do País, chegou ao mercado em um momento de baixo estoque nacional. Vale ressaltar que até houve colheita da gala da safra 2020/21 na segunda quinzena do mês, mas isso não foi suficiente para reverter o cenário de disponibilidade limitada no período (que estava mais baixa do que o normal).
Assim, diante da menor concorrência, a eva alcançou uma boa comercialização em janeiro, registrando altas expressivas das cotações – até mesmo frente ao mesmo mês do ano passado. A eva 110 Cat 1 foi vendida na média de R$ 121,13/cx de 18 kg no atacado paulista, valor 64% superior ao de janeiro de 2020. Para a eva 165 Cat 1, a valorização foi de 55%, na mesma comparação, sendo comercializada a R$ 95,83/ cx de 18 kg. Agentes consultados pelo Hortifruti/Cepea relataram que a boa qualidade da fruta também foi um fator positivo para suas vendas.
PERSPECTIVA – A colheita da maçã eva já se encerrou no Sul do País, passando a vez para a gala, cujas atividades devem se intensificar neste mês, quando todas as regiões produtoras estarão colhendo. E, segundo agentes, conforme a entrada da gala aumenta na Ceagesp, espera-se oscilações e queda de preço para ambas as variedades neste mês.
Fonte: hfbrasil.org.br