Piracicaba, 25 – De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações brasileiras de suco de maçã até recuaram em julho frente a junho deste ano – movimento comum registrado neste período. Porém, o volume exportado superou o de julho de 2019.
Considerando-se a parcial do ano (janeiro a julho), os embarques brasileiros de suco de maçã registraram aumento de 17% em volume, totalizando 8,9 mil toneladas, ainda segundo a Secex. A receita obtida também aumentou, em 20%, somando US$ 9,9 milhões (FOB) – cenário bastante animador aos agentes exportadores.
Este desempenho positivo se contrapõe ao limitado processamento das indústrias nacionais, diante do recuo de quase um quinto no volume da safra 2019/20 e da boa qualidade das frutas, o que reduziu os descartes para esse segmento e se relaciona à maior demanda internacional no período.
O volume de suco de maçã brasileiro importado pelos Estados Unidos, por exemplo, aumentou 58% na parcial do ano. Assim, a participação do país norte-americano no total exportado pelo Brasil, que já era grande, aumentou ainda mais – sendo os principais destinos EUA (com 69% do volume total), Japão (10%) e a Alemanha (10%).
MATÉRIA-PRIMA ENCARECE – Os descartes mais restritos para as indústrias nacionais de suco diminuíram a oferta da matéria-prima e, consequentemente, impulsionaram os preços pagos pelas processadoras neste ano. Agentes relatam que, neste mês de agosto, a cotação média tem permanecido entre 0,50 e 0,65/kg, a depender da região de comercialização.
Fonte: hfbrasil.org.br e Secex