Piracicaba, 05 – Apesar de os principais concorrentes do Brasil enfrentarem problemas produtivos (como Chile, Nova Zelândia e África do Sul) e o volume brasileiro aumentar na safra 2022/23, as exportações de maçã fresca não aumentaram como esperado por agentes consultados pela Hortifruti Brasil.
Isso porque o atraso na colheita do Brasil (que resultou no baixo estoque nacional e na necessidade de recompô-lo rapidamente após a colheita) e o alto suprimento em alguns dos principais destinos, como a Índia, impediram um aumento significativo do volume exportado. Ao menos, a receita teve um incremento mais animador.
Os principais destinos da maçã brasileira foram: Bangladesh, com 42% do total exportado pelo Brasil entre janeiro e setembro/23; Índia, com 33%; e Reino Unido, com 9%. Cabe destacar que a Rússia, que já chegou a terceira posição no ranking dos principais destinos, deixou o posto desde o início da guerra Rússia e Ucrânia, que resultou em sanções a este país.
Para saber mais sobre as exportações brasileiras de outras culturas, leia a matéria de capa da edição de novembro da revista Hortifruti Brasil.
Fonte: hfbrasil.org.br