Piracicaba, 11 – As vendas brasileiras de maçã ao mercado internacional devem ser intensificadas neste mês – os envios começaram em fevereiro e ganharam ritmo em março. No entanto, produtores ainda priorizam as vendas domésticas, uma vez que parte dos compradores internacionais exige frutas graúdas – cujo volume é menor na safra 2017/18 – e que estão valorizadas no mercado interno.
De acordo com colaboradores do Hortifruti/Cepea, o aumento das negociações nesses meses se deve à maior quantidade de frutas no Brasil. O principal comprador do produto nacional em fevereiro e março foi Bangladesh, com 40% do total exportado pelo Brasil, de acordo com a Secex (Secretaria de Comércio Exterior).
Vale ressaltar que produtores devem elevar suas vendas para a Índia neste ano, visto que o país alterou legislações quanto ao controle de pragas e tratamento a frio, abrindo as negociações com o Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM).
Na parcial da campanha de exportações (de fevereiro a março), foram embarcadas 21 mil toneladas, volume 88% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados da Secex. Em receita, as exportações somaram US$ 15 milhões (FOB), alta de 81% na mesma comparação.
Com a redução de 49% nos gastos com as importações e alta nos envios no primeiro trimestre, a balança comercial brasileira para o mercado de maçãs já encerrou março em US$ 3,5 milhões positivos.
Fonte: hfbrasil.org.br, ABPM e Secex