Piracicaba, 14 – Em novembro, as importações brasileiras de maçãs frescas se elevaram frente a outubro – cenário comum para o período, visto que os estoques nacionais ficam mais limitados nesta época, sobretudo neste ano, marcado por uma considerável "quebra" de safra.
De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as compras brasileiras totalizaram 9,9 mil toneladas no período, aumento de 13% frente a outubro e 6% maior do que em novembro do ano passado. Já as despesas em dólar somaram US$ 10,5 milhões (FOB), respectivas altas de 24% e 22%, nas mesmas comparações. Destaca-se que este aumento expressivo nos gastos está relacionado ao encarecimento da maçã em alguns países produtores.
Os principais fornecedores ao Brasil em novembro foram: Itália (com 35% do volume de entrada), Argentina (24%), Chile (21%), Portugal (8%), Espanha (7%) e França (5%). Destaca-se que, frente ao mesmo mês do ano passado, houve recuo no volume importado da Argentina, Espanha e Portugal, e aumento nas aquisições da Itália, Chile e França – as compras de maçãs italianas, por exemplo, chegaram a triplicar no mês.
É importante mencionar que esses gastos, quando convertidos em Reais, são ainda maiores, devido à desvalorização da moeda nacional frente ao dólar e, até, ao euro. E, para dezembro, a expectativa é de manutenção ou leve alta no volume importado de maçã, visto que os estoques brasileiros devem se reduzir ainda mais, especialmente para os calibres médios e graúdos.
Fonte: hfbrasil.org.br e Secex