Piracicaba, 17 – Em outubro, as importações brasileiras de maçãs frescas caíram 19% frente a setembro, totalizando apenas 9,3 mil toneladas, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Os gastos também recuaram, em 11%, somando US$ 7,9 milhões (FOB). Já em termos de fornecedores, os principais, naquele mês, foram Chile (origem de 52% do volume recebido), Argentina (25%), Itália (8%), França (6%), Portugal (5%) e Espanha (4%).
Segundo agentes do setor, esse movimento pode estar relacionado à diminuição dos estoques da fruta na Argentina e no Chile, principais fornecedores brasileiros, além da limitada entrada da Europa no período – a qual se deve aos elevados preços, resultado da menor safra em alguns países e da desvalorização do Real frente ao euro e ao dólar, e às incertezas dos importadores nacionais quanto à capacidade da demanda em absorver frutas mais caras.
Mesmo assim, no comparativo com outubro do ano passado, as compras brasileiras de maçã cresceram 6% em volume, ainda segundo a Secex, em decorrência da baixa oferta nacional em 2020, que tem resultado em estoques cada vez mais reduzidos. Tal cenário pode seguir favorecendo as importações da fruta nos próximos meses, mas a preocupação quanto à aceitação dos preços pode ser um limitante ao mercado.
Fonte: hfbrasil.org.br e Secex