Piracicaba, 08 – As importações de maçãs frescas subiram fortemente neste ano. Segundo dados da Secex, a arrecadação entre janeiro e agosto foi de US$ 57 milhões (FOB), aumento de 87% frente o mesmo período do ano passado, e o terceiro maior gasto da série histórica da Secretaria, que começou em 1997. Este cenário garantiu um déficit de quase US$ 32 milhões na balança comercial do período.
De acordo com agentes consultados pelo Hortifruti/Cepea, o ocorrido se deve à baixa oferta nacional, devido à quebra da safra 2021/22, causada sobretudo pelos entraves climáticos. A seca no verão, período de enchimento dos frutos, foi um dos grandes empecilhos. Assim, mesmo com a fruta importada cara, devido à taxa de câmbio, ainda foi viável sua entrada no mercado interno.
PRINCIPAIS FORNECEDORES – Os países vizinhos, como Chile, Argentina e Uruguai, aproveitaram as oportunidades no mercado brasileiro e foram responsáveis pelo fornecimento de 72%, 19% e 4% do volume total importado, respectivamente, segundo a Secex. Destaca-se que houve um aumento considerável da entrada da maçã chilena, que conseguiu superar a argentina, primeira colocada do ano passado.
Fonte: hfbrasil.org.br e Secex