Piracicaba, 11 – A balança comercial brasileira de maçãs frescas está negativa em US$ 72,64 milhões na parcial do ano (janeiro a maio). De acordo com os dados do Comex Stat, este é o maior déficit da série histórica, que começou em 1997. Este cenário se deve à queda expressiva das exportações e ao incremento considerável das importações.
A receita dos embarques brasileiros foi de US$ 7,76 milhões no período, recuo de 72%; e os gastos foram de US$ 80,40 milhões, alta de 72%. Ambos os casos se devem à quebra de safra brasileira, ocasionada pelas chuvas expressivas desde a primavera/23, o que também ocasionaram em problemas de qualidade, como propagação de doenças fúngicas (glomerella) e baixo calibre da fruta. O tamanho pequeno da maçã nacional impactou negativamente nas exportações e aumentou a importação de frutas médio-graúdas.
Destaca-se que, considerando dados das exportações brasileiras na parcial (janeiro a abril), houve recuo dos embarques para quase todos os destinos. Uma das poucas exceções foi a Rússia, que teve uma retomada.
Fonte: hfbrasil.org.br e Comex Stat