Piracicaba, 22 – O período de dormência das macieiras, que deve se encerrar em setembro com o início da primavera, pode perdurar mais tempo que o normal. Isso porque a quantidade de horas de frio - que é essencial para o bom desenvolvimento dos pomares e qualidade da maçã - deixou a desejar.
A fruta brasileira requer, no mínimo, 600 horas de frio (abaixo de 7,2°C) por ano. Mas, até o meio de agosto deste ano, as horas de frio acumuladas chegaram a 500 e 465 nas regiões de São Joaquim (SC) e Fraiburgo (SC), respectivamente, ambas abaixo da média histórica e abaixo do ideal, segundo o monitoramento feito pela Epagri. Com isso, a quebra de dormência pode se atrasar, mudando o calendário produtivo da safra 2023/24.
Fonte: hfbrasil.org.br e Epagri