Piracicaba, 22 – A expectativa para a produção mundial de maçãs frescas para a temporada 2017/18 é de 76,2 milhões de toneladas, queda de aproximadamente 2,6 milhões, segundo relatório publicado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Isso se deve à quebra de safra da produção europeia, que superou os ganhos obtidos na safra chinesa. Além disso, com a redução da quantidade produzida, é esperado que o consumo se enfraqueça, assim como a comercialização das frutas.
Apesar disso, a produção chinesa tende a continuar em alta, atingindo cerca de 44,5 milhões de toneladas. O aumento da produção no país ocorre por conta de os ganhos nas províncias ocidentais superarem as perdas que ocorreram no Norte, devido ao clima quente e seco. Em relação às exportações chinesas, a expectativa é de queda, dado que seu principal mercado, a Índia, suspendeu a comercialização das frutas com o país. Quanto às importações, espera-se aumento de cerca de 10 mil toneladas, por conta da contínua demanda por maçãs de alta qualidade dos EUA, Chile e Nova Zelândia.
Por outro lado, a produção da União Europeia pode ser a menor desde 2007, recuando cerca de 20% na temporada. A florada antecipada, em março, aliada à severa geada em abril e às altas temperaturas em julho, resultou em produção e qualidade menores no bloco, especialmente nos principais países produtores, como Polônia e Itália. Além disso, as exportações também devem registrar redução. As importações, entretanto, devem aumentar, dado os baixos números de frutas disponíveis em estoque no mercado doméstico.
Fonte: USDA