Para atender à boa demanda brasileira, a importação no primeiro bimestre de 2016 foi 45% maior em relação a janeiro e fevereiro de 2015, somando 12 mil toneladas, de acordo com dados da Secex. O montante pago pelas frutas foi de US$ 11 milhões no mês. Com o término da maior parte dos estoques de maçãs da safra 2014/15 em dezembro/15, houve aumento das negociações internacionais, com boa entrada de maçãs importadas para o mercado de mesa. Isso porque a classificação da gala da nova safra brasileira ganhou mais força em fevereiro. Este cenário também foi verificado na temporada de 2013/14, quando o volume importado nos primeiros dois meses de 2014 bateu recorde – naquele ano, a importação foi de 14 mil toneladas de maçã, maior volume para o bimestre desde 1998. Apesar do grande volume importado neste início de 2016, o montante ainda não superou o de 2014. A previsão, a princípio, é de que as compras externas sigam aquecidas pelo menos no primeiro trimestre, segundo importadores. Quanto às exportações, as expectativas iniciais são de maiores envios. Porém, as negociações serão determinadas a partir dos preços e da atratividade do mercado interno. Na atual conjuntura, a Ásia e o Oriente Médio apresentam-se como mercados promissores para a maçã brasileira.
Fonte: Hortifruti/Cepea