A UGBP (Union of Growers of Brazilian Papaya), uma das maiores empresas produtoras e exportadoras de mamão do Brasil, investiu em um novo segmento para comercializar seus produtos: vender a fruta pela internet.
Responsável por 1.600 hectares de mamão entre os estados do Espírito Santo, Ceará e Rio Grande do Norte, a UGBP apostou, há cinco anos, nas vendas on-line. O produtor e exportador Rodrigo Martins conta que, com a instalação de uma filial em Miami, na Flórida, há 11 anos, a exportação do produto brasileiro se tornou cada vez mais intensa não só para aquele país, como na Europa.
Na época, Martins avaliou que o evidente crescimento das lojas virtuais, principalmente nos Estados Unidos, poderia abrir novas oportunidades para a fruta brasileira. Assim, o mamão passou a ser comercializado no site de compras Amazon.com, em caixas com seis unidades, distribuídas a partir da filial americana para todo o país.
O site, escolhido por sua grande influência no e-commerce mundial, também apresenta a vantagem de o vendedor e o consumidor final manterem um contato direto, uma vez que o cliente pode publicar informações sobre a compra, indicando pontos positivos ou negativos para outros interessados. Assim, o vendedor pode utilizar o feedback para respondê-los rapidamente, além de aprimorar seus serviços e divulgá-los ainda mais. O Brazilian Papaya também possui um site com informações nutricionais e as melhores maneiras de se consumir a fruta, destacando os benefícios que ela traz à saúde.
Com o favorecimento da logística de entrega nos EUA, além do costume de compra on-line mais difundido por lá, a empresa se diz muito satisfeita com o segmento da internet, já que este dinamiza o mercado de hortifruti no âmbito internacional, mesmo este meio representando apenas 0,5% de todo o negócio. As vendas também recebem grande apoio do consumidor norte-americano, que aposta no produto brasileiro para trazer mais praticidade ao seu dia a dia e, de quebra, para manter um estilo de vida saudável com o consumo diário da fruta.
Quer saber mais sobre as vendas de hortifrutis on-line e outras formas de comercialização direta para o consumidor final? Então aguarde que estamos preparando uma matéria sobre o assunto para a edição de agosto!
Fonte: Hortifruti/Cepea