Piracicaba, 27 – As chuvas, que têm ocorrido em volumes consideráveis nas roças de mamão, aumentaram a incidência de doenças fúngicas (em especial a antracnose) no Rio Grande do Norte/Ceará nos últimos meses. Como resultado, produtores da região redobraram os cuidados no campo e devem seguir atentos pelo menos até o fim deste mês, já que as previsões de chuva estão menores para os primeiros dias de maio, de acordo com a Climatempo.
Em contrapartida, com o clima mais seco no Norte do Espírito Santo, desde a segunda quinzena de março, produtores relataram maior pressão de ácaros (principalmente o rajado), que resultam em desfolha da planta, deixando as frutas expostas diretamente ao sol – e, consequentemente, afetando sua qualidade –, além da aparição de machas fisiológicas. Segundo agentes, cenário similar pode ser observado no extremo Sul da Bahia.
VIROSES – A incidência de viroses, em especial mosaico-do-mamoeiro, tem aumentado em algumas localidades do Norte do Espírito Santo e do Oeste da Bahia em abril. Em Bom Jesus da Lapa (BA), por exemplo, o ocorrido está relacionado à proximidade com o cultivo de cucurbitáceas, que permite a aparição de pulgões (vetores do vírus).
Como as viroses não possuem tratamento, é necessária a prática do "roguing" (corte das plantas infectadas) para impedir o alastramento. Assim, produtores devem realizar vistorias em suas áreas, para que o problema não se agrave.
Fonte: hfbrasil.org.br