Piracicaba, 28 – Na semana passada (18 a 22/02), o mamão havaí de primeira qualidade se valorizou no Rio Grande do Norte/Ceará – a variedade registrou alta de 9%, com média de R$ 1,80/kg. Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, o resultado foi influenciado pelas chuvas, que restringiram o ritmo de colheita na região.
Mesmo assim, produtores potiguares/cearenses estão realizando aplicações preventivas de fungicidas nas roças, visando evitar a incidência de doenças fúngicas, como: antracnose, pinta-preta e mancha alvo (Corynespora).
Em contrapartida, no Sul da Bahia, mamocultores estão enfrentando complicações com o clima seco, que tem elevado a ocorrência de ácaros branco e rajado. Vale lembrar que estas são as principais pragas que afetam a cultura do mamão, podendo gerar impacto econômico, caso não sejam eficientemente controladas. O calor intenso está provocando, também, o abortamento da floração – cenário que deve influenciar na redução da oferta de frutas sul baianas durante o inverno.
Fonte: hfbrasil.org.br