Piracicaba, 1° – Recentemente, produtores de mamão do Norte do Espírito Santo relataram que algumas pragas e doenças têm afetado lavouras da região, além das viroses (como o mosaico do mamoeiro) – que já são endêmicas da cultura e, por não possuírem tratamento, é necessário realizar o corte dos pés infectados. Houve relatos de dificuldade para controlar a cigarrinha-verde, que suga a seiva da planta e prejudica sua nutrição, e de mancha-chocolate e antracnose, principalmente, em lavouras de havaí.
Estas últimas, segundo agentes, são reflexos das chuvas ocorridas nos meses de março e abril e, também, do desânimo dos produtores com os baixos preços observados até então, fazendo com que alguns reduzissem as aplicações de fungicidas. Vale destacar, porém, que essas doenças estão ocorrendo com menos frequência com o clima mais seco e com a oferta se reduzindo.
Para os próximos meses, produtores devem se atentar também ao surgimento de manchas fisiológicas, que são comuns à cultura durante o inverno.
Fonte: hfbrasil.org.br