×
Mamão
Outubro 23, 2017
MAMÃO/CEPEA: Crise hídrica ainda limita mamocultura em 2017
Falta de chuvas afeta produtividade e custo de produção na roça

Por Marcela Barbieri e Fernanda Geraldini
Compartilhar
+ Mais opções
  • Facebook
  • Enviar por e-mail
  • Copiar url curta
  • Imprimir
  • Comunicar erros
MAMÃO/CEPEA: Crise hídrica ainda limita mamocultura em 2017 Ver fotos

Piracicaba, 23 – Com a maior parte da produção localizada no semiárido, a cultura do mamão tem sido fortemente afetada pela estiagem ao longo dos anos – o que não foi diferente em 2017. Com isso, para reverter ou melhorar a situação hídrica, produtores têm registrado maiores custos de produção, devido ao uso de tecnologias que visam minimizar os impactos da seca na produtividade.

No sul baiano e no litoral potiguar, porém, as chuvas observadas neste ano foram consideráveis e, apesar de ainda estarem abaixo da normal climatológica, já auxiliaram na irrigação das roças e serviram de alento aos produtores. Contudo, a maior umidade aumentou, também, a incidência de doenças fúngicas e viroses, impactando negativamente nos custos. 

PREVISÃO – Para as regiões que ainda sofrem com a seca, a agência NOAA (Agência Americana de Meteorologia e Oceanografia) reafirma que o desenvolvimento de um La Niña, de fraca intensidade, tem a possibilidade de ocorrer entre 55% e 66% ao longo do verão. Com isso, como o La Niña é um fenômeno climático de resfriamento fora do normal das águas superficiais do Oceano Pacífico, chuvas mais frequentes podem ocorrer no semiárido brasileiro.

Caso o cenário se concretize, produtores devem ficar atentos à qualidade da fruta – visto que os baixos preços registrados neste ano podem afetar o número de pulverizações e, consequentemente, a qualidade da produção e das frutas.

Fonte: hfbrasil.org.br e NOAA

A reprodução do nosso conteúdo só é permitida com a citação da hfbrasil.org.br como fonte. Para saber mais sobre nossa política de reprodução clique aqui

Tags
clima
crise hídrica
La Niña
mamão
produção de mamão
produtividade