Piracicaba, 06 – Depois de um período de declínio das exportações, os embarques de mamão voltaram a se recuperar a partir de 2014. O volume bateu recorde em 2015, sendo exportadas 39,8 mil toneladas de mamão – resultado 18% maior em relação ao ano anterior, conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Já em 2016, apesar de não superar o recorde anterior, o volume foi bem próximo, limitado pela baixa oferta nacional, principalmente no primeiro semestre.
Agora, em 2017, os envios parciais são recordes novamente. Além do enfraquecimento do mercado doméstico neste período (por conta da crise econômica nacional), colaboradores do Hortifruti/Cepea destacam a importância da valorização do dólar para o incentivo das exportações: com a taxa de câmbio mais favorável, o preço se tornou mais atrativo para o exportador.
Além disso, houve relatos de que, com a maior preferência dos europeus pela variedade formosa, principal mercado consumidor da fruta brasileira, o foco de produção no Brasil mudou, com maior participação dessa variedade nos envios.
Fonte: Secex