Piracicaba, 13 – As exportações brasileiras de mamão seguem batendo recordes na parcial deste ano (de janeiro a outubro). Neste mês, os resultados não devem ser diferentes. Isso porque, com o início do inverno na Europa, principal mercado comprador da fruta brasileira, a oferta de variedades nativas diminui e aumenta a demanda pelas tropicais.
Contudo, vale lembrar que, apesar dos resultados positivos, exceção foi observada em setembro, quando a qualidade inferior das frutas (manchas e maiores calibres) limitou os resultados. Mesmo assim, os envios parciais têm sido animadores para os que exportam.
Na parcial do ano, segundo a Secex, os embarques somaram 34,6 mil toneladas, aumento de 12% frente ao do mesmo intervalo de 2016. Em receita, o total foi de US$ 36,2 milhões, apenas 1% maior na mesma comparação.
A via aérea continua sendo a principal forma utilizada por exportadores brasileiros de mamão, correspondendo a 84% do volume total – apesar de ainda utilizado, o transporte marítimo tem maior tempo de percurso e perdas mais acentuadas de frutas; neste cenário, a importância dos envios aéreos está relacionada à manutenção da qualidade e aos menores desperdícios neste setor.
Fonte: hfbrasil.org.br e Secex