Piracicaba, 17 – As exportações brasileiras de mamão são recordes em volume na parcial deste ano (janeiro a novembro). Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o País exportou cerca de 39 mil toneladas no período, apenas 1% maior frente à parcial do ano passado e recorde, considerando-se a série histórica (desde 1997). Vale ressaltar que este incremento poderia ser ainda maior, se não fosse pela limitação da produção no primeiro semestre.
Por outro lado, a receita obtida foi de US$ 42 milhões, recuo de quase 8% na mesma comparação. Essa queda em receita, por sua vez, pode estar relacionada aos maiores envios de formosa, variedade mais produtiva e que possui menores custos e preços. Atualmente, agentes estimam que cerca de 60% do total exportado pelo Brasil corresponda a essa variedade.
Destaca-se, ainda de acordo com a Secex, que os embarques de mamão seguiram majoritariamente por via aérea na parcial do ano – 96% do volume exportado pelo País foi enviado por essa logística –, e os principais estados exportadores foram: Espírito Santo (responsável por 41% dos envios totais), Rio Grande do Norte (com 31%) e Bahia (com 13%).
E quantos aos principais destinos? – O principal destino continuou sendo a União Europeia, que consumiu 88% do volume exportado de mamão pelo Brasil entre janeiro e novembro/19. Considerando-se os países isoladamente, os principais foram Portugal (23%), seguido por Espanha (19%), Alemanha (16%), Reino Unido (12%) e Holanda (9%).
Vale ressaltar que, enquanto os embarques recuaram para a Holanda frente ao mesmo período de 2018, aumentaram para os demais países citados. O dado mais surpreendente desta parcial foi o aumento de 103% no volume enviado ao Canadá – porém, este país consumiu apenas 1% do volume total, não tendo grande representatividade.
Para saber mais sobre as expectativas para as exportações em 2020, acesse o Anuário 2019-2020 da revista Hortifruti Brasil, clicando aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br e Secex