Piracicaba, 27 – O ano de 2022 se iniciou com volumes intensos de chuvas nas regiões produtoras de manga. Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, no semiárido nordestino, poderá haver redução na oferta esperada para o primeiro semestre, como consequência das questões climáticas.
Em Livramento de Nossa Senhora (BA), grande parte das áreas não teve floradas significativas; algumas plantas vegetaram e, além disso, as que já estavam floridas foram severamente comprometidas pela antracnose.
No Vale do São Francisco (PE/BA), as áreas que estavam sendo induzidas para serem colhidas entre os meses de março e abril também tiveram suas inflorescências afetadas. Desta forma, segundo agentes, a intensificação da colheita na região deverá ocorrer apenas a partir do final de abril. Neste cenário, é possível que haja aumento nos custos unitários de produção, em decorrência do aumento dos gastos para manter a sanidade dos pomares e da necessidade de reaplicação de regulador de crescimento.
Na região de Monte Alto/Taquaritinga (SP), a oferta de manga já está em menor ritmo. No entanto, as chuvas recentes aumentaram a disseminação de bacteriose – muitos pomares estão enfrentando problemas com a doença e a qualidade das frutas foi comprometida.
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Fonte: hfbrasil.org.br