Piracicaba, 30 - A greve dos caminhoneiros tem afetado todos os setores econômicos do País, e não foi diferente para a mangicultura. Ao final da semana passada, ainda se falava em vendas de manga no atacado paulista, contudo, com a continuação das manifestações nos últimos dias, as vendas cessaram. São raros os casos de atacadistas da Ceagesp que possuem a fruta estocada disponível para venda, enquanto, separados por quilômetros de paralisação, produtores das praças acompanhadas pelo Hortifruti/Cepea estão com suas câmaras frias abarrotadas.
Na roça, produtores não estão colhendo e, mesmo assim, parte das mangas é perdida, e parte é doada e distribuída para instituições, como por exemplo, escolas. Assim, esta é mais uma semana sem cotações, uma vez que não há negociações no País. A situação preocupa os mangicultores, já que por conta do feriado nacional (Corpus Christi, 31), o ritmo da retomada do mercado pode ser ainda mais lento, podendo melhorar só na próxima semana.
Fonte: hfbrasil.org.br