Piracicaba, 16 – Exportar manga para o exterior não é mais uma simples alternativa para produtores brasileiros: a cada ano, investir no mercado internacional tem se tornado uma necessidade. O Hortifruti/Cepea te explica o motivo, enquanto demonstra os dados de evolução das exportações dos últimos anos, com destaque para o primeiro trimestre de 2019 (que já é recorde).
Ano após ano, mangicultores brasileiros investem na expansão de suas propriedades. Assim, o rápido crescimento da área de manga geraria, em médio prazo, um aumento expressivo da oferta da fruta – a qual, se não fosse absorvida pelo mercado na mesma intensidade, geraria excesso nas fazendas e, consequentemente, quedas consideráveis nos preços. Mas, mangicultores brasileiros foram "rápidos no gatilho".
Fonte: Secex (Secretaria de Comércio Exterior)
Desde 2001, exportadores incrementam, anualmente, o volume de manga destinado à União Europeia (UE), principal importador da fruta brasileira. Somente neste primeiro trimestre de 2019, os números já são animadores: segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações de janeiro a março são recordes para o período, totalizando 33 mil toneladas e receita de 35 milhões de dólares – valores, respectivamente, 42% e 35% superiores aos do mesmo período do ano passado.
Neste cenário, os bons preços observados para a manga neste início de ano foram possíveis, sobretudo, porque a elevada demanda europeia evitou o acúmulo da fruta nas prateleiras nacionais. Moral da história: exportar manga é, sim, uma obrigação do brasileiro!
Fonte: hfbrasil.org.br