Piracicaba, 11 - As exportações de manga estão melhores, permitindo reações no mercado doméstico – ainda que tímidas. Mesmo assim, a liquidez a nível nacional não é satisfatória, uma vez que a demanda segue enfraquecida. Mangicultores do Nordeste acreditavam que o início de outubro aqueceria o mercado, devido ao recebimento de salários; contudo, essa expectativa não foi plenamente atendida.
Nesta semana (07 a 11/10), a média de preços da palmer e da tommy no Vale do São Francisco (PE/BA) foi de R$ 1,09/kg. Enquanto que para a primeira variedade o valor representou queda de apenas 0,4% frente a semana anterior, para a tommy houve aumento de 7% na mesma comparação.
Ainda que as exportações tenham oscilado, dados da Secex indicam que os envios à União Europeia (entre janeiro e setembro) foram 42% maiores em volume e 32,6% superiores em receita frente os mesmos meses de 2018. Além disso, mangicultores da Espanha sentiram a entrada do Brasil no mercado: antes do início da temporada, os preços da caixa (4 kg) chegaram a 9 euros para a osteen, depois despencaram e agora saem por menos de 3 euros. Os principais consumidores da manga espanhola são Reino Unido, França, Alemanha e Suíça.
Fonte: hfbrasil.org.br