Piracicaba, 1° – Com o final do ano chegando, as expectativas para as cotações da manga tendem a ser negativas, já que, além do aumento da oferta nacional, também costuma recuar a demanda pela fruta tropical (principalmente pela concorrência com as frutas de caroço). Na média dos últimos cinco anos (2012 a 2016), observa-se que os preços da manga começam a recuar em agosto, quando se intensifica a colheita do Vale do São Francisco (PE/BA), reiniciando o movimento de alta a partir de fevereiro.
Fonte: Hortifruti/Cepea
O comportamento é semelhante para as duas principais variedades (palmer e tommy), e a dúvida é se o cenário se repetirá em 2017. Em todo o segundo semestre deste ano, foram registrados preços superiores aos do ano passado, e tudo indica que este comportamento deve seguir em novembro e dezembro. No último bimestre de 2017, inclusive, é possível que os preços caiam em menor intensidade que o usual, reflexo do atraso na safra de manga do estado de São Paulo – segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, a colheita paulista deve começar apenas em dezembro para a tommy, e em janeiro para a palmer.
Por outro lado, o impacto negativo pode vir nos primeiros meses de 2018: a safra paulista é prevista para ter seu pico em janeiro e fevereiro, com significativa concentração da oferta. Assim, as cotações deste período podem ser inferiores – cenário que pode ser mais positivo, caso as demandas (interna e externa) sejam favoráveis.
Fonte: hfbrasil.org.br