Piracicaba, 12 – Em setembro, as exportações de melão brasileiras devem ganhar ritmo para a União Europeia (UE), principal consumidora da fruta do País. Esse cenário se deve à menor oferta no bloco europeu neste período, já que a safra de melão local se aproxima do fim. Além disso, as elevadas temperaturas no continente também podem impulsionar o consumo do melão brasileiro, com destaque para a Península Ibérica.
Por enquanto, a grande oferta, em especial na Espanha (em decorrência do atraso na colheita), limitou os primeiros envios da temporada 2018/19, totalizando apenas 3,8 mil toneladas para a Europa em agosto, queda de 61% em relação ao mesmo período do ano passado. Em receita, o ganho foi de US$ 2,5 milhões, valor 66% inferior na mesma comparação. Porém, esse movimento pode se recuperar com a alta do dólar nos próximos meses, o que favorecerá o rendimento do setor.
Quanto à qualidade dos melões, é satisfatória, segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea. Alguns envios foram direcionados para a Rússia, o que pode indicar uma tendência por novos mercados – vale ressaltar que os russos importam a maioria de suas frutas consumidas. Assim, se a parceria se concretizar, a abertura deste campo será crucial para as exportações brasileiras.
Fonte: hfbrasil.org.br