O Centro de Previsão do Clima (CPC), do Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos, tem chegado a previsões mais sólidas sobre a atuação do La Niña no segundo semestre de 2016. Já o Instituto de Meteorologia da Austrália anunciou que a possibilidade do fenômeno ocorrer em 2016 aumentou para 50%. Das últimas 15 ocorrências do El Niño, fenômeno que ocorreu em 2015 e está se enfraquecendo neste ano no Brasil –,11 foram seguidos pelo La Niña. O La Niña aumenta as chances de chuvas em excesso no Nordeste do Brasil, onde estão as regiões produtoras de melão acompanhadas pelo Hortifruti/Cepea. Nos países concorrentes do Brasil da América Central, que exportam a fruta para a Europa, o La Niña também pode causar chuvas acima da média.