O mercado de uva em março foi marcado por baixa oferta da fruta e elevadas cotações. As fortes chuvas do início do ano afetaram o desenvolvimento dos parreirais e promoveram a incidência de doenças como o míldio, o que prejudicou a produtividade. Com isso, as cotações ficaram elevadas, atingido valores recordes no atacado em São Paulo e Campinas (SP), assim como no campo, em São Miguel Arcanjo e Pilar do Sul (SP). Para a primeira quinzena de abril, as expectativas são de que a oferta continue restrita e os preços sigam firmes para a uva fina, segundo agentes do setor consultados pelo Hortifruti/Cepea. O mercado deverá ser abastecido pelo Vale do São Francisco (PE/BA) e Marialva (PR) com variedades finas, e por Indaiatuba/Louveira e São Miguel (SP) com a rústica.